Aviso.

Eu amo aqui de verdade, foi aqui que meu ''talento'' foi compartilhado de um modo amigável, sem criticas, apenas em desabafos, mas conheci o tumblr, e lá, eu pude me expressar de uma forma mais livre, descrevendo meu coração apenas com ''reblogs''.

Muita gente vai me criticar, pois vão falar que eu fui para lá por causa da modinha, podem criticar a vontade, mas eu estou me sentindo melhor lá, vocês podem realmente não entender.

Mas os posts vão continuar aqui para quem quiser ler, de livre e espontânea vontade, só direi que se quiser novos entre aqui.

                                                                                                   Beijos, fiquem com deus, eu amo vocês.

O medo do Amor

Medo de amar? Parece absurdo, com tantos outros medos que temos que enfrentar: medo da violência, medo da inadimplência, e a não menos temida solidão, que é o que nos faz buscar relacionamentos. Mas absurdo ou não, o medo de amar se instala entre as nossas vértebras e a gente sabe por quê.

O amor, tão nobre, tão denso, tão intenso, acaba. Rasga a gente por dentro, faz um corte profundo que vai do peito até a virilha, o amor se encerra bruscamente porque de repente uma terceira pessoa surgiu ou simplesmente porque não há mais interesse ou atração, sei lá, vá saber o que interrompe um sentimento, é mistério indecifrável. Mas o amor termina, mal-agradecido, termina, e termina só de um lado, nunca se encerra em dois corações ao mesmo tempo, desacelera um antes do outro, e vai um pouco de dor pra cada canto. Dói em quem tomou a iniciativa de romper, porque romper não é fácil, quebrar rotinas é sempre traumático. Além do amor existe a amizade que permanece e a presença com que se acostuma, romper um amor não é bobagem, é fato de grande responsabilidade, é uma ferida que se abre no corpo do outro, no afeto do outro, e em si próprio, ainda que com menos gravidade.

E ter o amor rejeitado, nem se fala, é fratura exposta, definhamos em público, encolhemos a alma, quase desejamos uma violência qualquer vinda da rua para esquecermos dessa violência vinda do tempo gasto e vivido, esse assalto em que nos roubaram tudo, o amor e o que vem com ele, confiança e estabilidade. Sem o amor, nada resta, a crença se desfaz, o romantismo perde o sentido, músicas idiotas nos fazem chorar dentro do carro.

Passa a dor do amor, vem a trégua, o coração limpo de novo, os olhos novamente secos, a boca vazia. Nada de bom está acontecendo, mas também nada de ruim. Um novo amor? Nem pensar. Medo, respondemos.

Que corajosos somos nós, que apesar de um medo tão justificado, amamos outra vez e todas as vezes que o amor nos chama, fingindo um pouco de resistência mas sabendo que para sempre é impossível recusá-lo.


Martha Medeiros

Estrelas

E se as estrelas fossem meu caminho, por onde eu estaria andando?

Sempre achei as estrelas mais que brilhantes, elas têm de algo especial, eu sinto. Sempre, quando estou triste, é como se eu me sentisse consolada, sempre quando fujo do mundo para olhar as estrelas. Tente isso, e me diga se sinta o mesmo.

Gosto de reparar nas estrelas que menos brilham, pelo fato de saber que aquela estrela, que é quase apagada, pode sentir ao menos um terço do que eu sinto. Pois bem, ela tem eu, que a entendo e eu tenho ela que a me entende.

Não sei se é psicológico, mas é como se ela fosse melhor que uma companhia humana. Ela não diz, não fere, não chora, não ri na hora errada, não tenta te alegrar com coisas chatas, não tenta mudar de assunto, apenas......... brilha, apenas te consola de longe, apenas me lembra que assim como ela, dentro de mim, algo também brilha, basta descobrir o que.

Sei que posso confiar em uma estrela, pois ela sempre estará lá, no mesmo lugar que a observei ontem, vai ser o mesmo lugar que vou observar hoje, e apreciar amanhã. Sei que ela nunca irá dizer um "Prometo, estarei aqui", mas sempre está, é como se ela cumprisse uma promessa não dita, e às vezes, acho que na verdade, a obrigação de ir vê-lá é minha, pelo fato de que sou sempre eu que me desloco para vê-lá, mas descarto essa opção, com o pensamento, que ela se importa comigo, por isso nunca me abandona.

É, realmente, são estrelas os melhores consolos.

Vou brincar de ser princesa, você seria meu principe ?

Aspas.

Tenho vontade de me consolar, só de pensar que no amor, agente sempre passa dificuldades, agente sempre sofre.
Me sinto fria ao dizer isso, ao não acreditar no possível, ao aceitar até demais as dificuldades.
Me sinto orgulhosa, até demais, por conseguir ver a verdade, e estampá-la em meu rosto.
Me sinto boba, ao pensar que daqui a pouco vai estar escrita "Verdade" em minha testa.
Me sinto, me sinto, me sinto, me sinto , me sinto, não importa o que sinto.Para que vou fazer uma lista do que eu me sinto ? Posso muito bem guardar em mim, esses "me sinto".
Eu não quero "me sentir", eu quero "eu sou" .Não quero duvidas, quero certezas. Não quero perguntas quero respostas. Não quero "aspas" quero realidade.
Quero ou não quero, vou viver o presente, sem pensar no futuro, sem se preocupar com o passado. Vou viver o presente, renovando o passado, fazendo valer a pena o futuro. Vou viver o presente pensando que o passado já foi o meu presente, e o futuro ainda será. Vou viver o presente, errando o que acertei no passado, acertando o que errei. Vou viver o presente aprendendo para o futuro, apenas esperando. Eu vou viver- todos deviam viver- no presente e esquecer o passado sem se lembrar que ainda haverá futuro. Vou viver aqui, agora, hoje, nesse instante. Não vou ficar deitada em minha cama, me lamentando por o ontem ter passado, e o hoje ter chegado, com o medo de o amanhã não chegar.

Charles Chaplin

O homem não morre quando deixa de viver, 

mas sim quando deixa de amar."

                                                         Charles Chaplin

São perguntas, sem respostas.

E agora o que faço ? As pessoas me dizem coisas, que me deixam para baixo, mas falam que é para o meu bem.

Não sei mais, estou perdida. Dizem que aquela minha melhor amiga, não é quem eu penso. Mas dizem, não confirmam. Não tenho provas.

De um lado não quero acreditar, mas do outro, quero me estampar a verdade. De um lado, sei que pode ser um boato, do outro, sei que pode ser verdade. De um lado sei que pensar assim não adianta, que só me resta esperar, de outro eu não paro de pensar sobre.

Minha cabeça esta entre o bem e o mal, mas ela não sabe distinguir qual é qual.  Meu coração está entre mentiras e verdades, mas ele não sabe em qual acreditar. Minha cabeça esta contra meu coração, meu coração esta contra minha cabeça. O que me resta? Chorar ? Esperar ? Me desesperar ? Nem meu coração, nem minha cabeça sabe o que sobrou para mim dessa confusão. Seria tristeza ? Amadurecimento ?

São tantas perguntas... mas nenhuma resposta.

Novamente me pergunto, e se as respostas estiverem em minha cara ? Novamente, respostas não vem.

Minha cabeça esta de ponta cabeça, e meu coração esta tonto. Se existe remédio, existe sim, a verdade. Mas ela não se toca que eu preciso dela agora, que eu preciso da ajuda dela. Ela não se toca que eu estou chamando ela. Ela não me ajuda. Não me liberta. Não me conta. Ela me deixa sofrer, ela me deixa derreter nas lágrimas, ela me deixa vazar até a minha boca sentir aquele temível gosto de sal. Ela esta de mal de mim. Mas para minha tristeza, ela esta de bem, e muito bem, com a mentira.